Basílica de Santa Maria Maior

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Rione XV - Esquilino
A Basílica de Santa Maria Maior é uma das quatro basílicas papais de Roma e uma das igrejas mais importantes e majestosas da cidade. Localizada no topo do monte Esquilino, esta basílica é uma obra-prima da arquitetura paleocristã e barroca, com uma história que remonta ao século V. A fachada da basílica, projetada por Ferdinando Fuga no século XVIII, é um magnífico exemplo de arquitetura barroca, com suas colunas coríntias e estátuas de santos que adornam as nichos. O interior é caracterizado por uma nave central ampla e luminosa, flanqueada por duas naves laterais e decorada com afrescos, mosaicos e obras de arte de valor inestimável. Um elemento de particular interesse é o mosaico do ábside, feito no século XIII por Jacopo Torriti, que retrata a Coroação da Virgem. Este mosaico, com suas cores vibrantes e sua extraordinária precisão detalhada, é considerado uma das obras-primas da arte medieval. Uma anedota interessante diz respeito à fundação da basílica, que segundo a lenda foi inspirada por um sonho do Papa Liberio. Conta-se que a Virgem Maria apareceu ao papa em sonho e indicou-lhe o local onde construir a igreja, marcando o local com uma nevasca milagrosa em pleno verão. Este evento é comemorado todos os anos em 5 de agosto com uma celebração sugestiva, durante a qual pétalas de rosa branca são lançadas do teto da basílica para lembrar a nevasca milagrosa. A basílica também é famosa pela Capela Sistina, construída no século XVI segundo o projeto de Domenico Fontana, e pela Capela Paulina, projetada por Flaminio Ponzio no século XVII. Estas capelas, ricamente decoradas com mármores preciosos, afrescos e estátuas, são exemplos extraordinários da arte renascentista e barroca.
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