Galeria Uffizi

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A Galeria Uffizi, localizada em Florença, é um dos museus mais famosos e visitados do mundo. Fundado em 1560 por Cosimo I de’ Medici, o complexo foi projetado por Giorgio Vasari. Originalmente concebido como sede das principais magistraturas florentinas, os Uffizi logo se tornaram um local destinado a abrigar a extraordinária coleção de arte da família Medici. O edifício tem a forma de um U, com um longo corredor que liga o Palazzo Vecchio ao Lungarno. Este corredor, conhecido como Corredor Vasariano, foi construído em 1565 para permitir à família Medici se deslocar entre suas residências com segurança. Vasari também projetou a tribuna octogonal, uma sala ricamente decorada que abriga uma seleção de obras de arte e curiosidades naturalísticas, tornando-se um dos símbolos do museu. A Galeria Uffizi abriga uma coleção de obras de arte inestimáveis que vão do século XII ao XVIII. Entre as obras-primas mais famosas estão as obras de Giotto, Leonardo da Vinci, Michelangelo, Rafael, Ticiano, Caravaggio e Botticelli. O “Nascimento de Vênus” e a “Primavera” de Botticelli estão entre as pinturas mais admiradas e icônicas do museu, atraindo milhões de visitantes de todo o mundo a cada ano. Além das pinturas, os Uffizi possuem uma notável coleção de esculturas antigas e uma vasta coleção de desenhos e gravuras, guardados no Gabinete de Desenhos e Gravuras, um dos mais importantes do mundo em termos de qualidade e quantidade de obras reunidas. A história dos Uffizi está intimamente ligada à história de Florença e da família Medici. Francesco I de’ Medici, filho de Cosimo I, era um grande entusiasta de arte e ciências, e contribuiu significativamente para o enriquecimento da coleção. Sob sua direção, o último andar dos Uffizi foi transformado em uma galeria privada para reunir obras de arte, camélias, medalhas, pedras preciosas, estátuas antigas e modernas, além de raridades naturalísticas e instrumentos científicos. Com o fim da dinastia Medici em 1737, as coleções foram herdadas pelos Lorena, que mantiveram o vínculo de inalienabilidade imposto por Anna Maria Luisa de’ Medici, última representante da família. Esse ato permitiu preservar o patrimônio artístico intacto até os dias atuais. Ao longo dos séculos, a Galeria Uffizi passou por numerosas intervenções de restauração e ampliação. Durante o período napoleônico, muitas obras foram transferidas para a França, mas grande parte do patrimônio foi recuperado após a queda de Napoleão. Entre os séculos XVIII e XIX, os Uffizi foram abertos ao público, tornando-se um dos primeiros museus modernos. No século XX, a galeria foi ainda mais ampliada e reorganizada, e em 1993 uma bomba explodiu perto do museu, causando danos significativos às obras de arte e à estrutura. No entanto, graças a um imediato e cuidadoso trabalho de restauração, o museu conseguiu reabrir ao público em pouco tempo.
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