Jardim da Estrela
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O Jardim da Estrela, também conhecido como Jardim da Estrela, é um dos parques mais fascinantes e históricos de Lisboa, localizado em frente à majestosa Basílica da Estrela, no coração do bairro homônimo. Inaugurado em 1852, o parque é um exemplo perfeito de jardim romântico do século XIX, com caminhos sinuosos, lagos e uma grande variedade de plantas exóticas e locais.
A história do Jardim da Estrela começa com o desejo do governador de Lisboa, António Bernardo da Costa Cabral, de criar um grande parque público para a cidade densamente povoada. Graças à doação de um rico barão, o governador conseguiu adquirir o extenso terreno de propriedade de Antonio José Rodrigues, localizado em frente à basílica. A construção começou em 1842, mas devido a dificuldades financeiras e à guerra, o parque só foi aberto ao público dez anos depois. O jardim foi projetado por paisagistas de renome como Bonard e João Francisco, que criaram um ambiente que mistura elementos formais e naturais. Originalmente, o parque abrigava várias estruturas românticas, como um quiosque e um pavilhão chinês, que ao longo do tempo foram substituídos por esculturas e um quiosque de ferro forjado. Este pavilhão, originalmente localizado na Avenida da Liberdade, foi transferido para o parque em 1936, onde hoje abriga concertos de jazz durante o verão. O Jardim da Estrela é um verdadeiro refúgio verde no coração da cidade. Entre suas principais atrações estão o lago central, decorado com elegantes pedalinhos em forma de cisne, e os numerosos bancos sombreados que oferecem o local ideal para relaxar e refletir. As famílias apreciam especialmente o parque pelo grande parque infantil e pelas amplas áreas verdes, perfeitas para piqueniques e atividades ao ar livre. Durante todo o ano, o jardim recebe eventos culturais e concertos, que contribuem para tornar a atmosfera animada e acolhedora. Uma das características mais fascinantes do parque é a sua rica coleção de esculturas. Entre elas, destacam-se a estátua do Guardadora de Patos, uma figura popular nos contos populares, e o Despertar, uma figura feminina em mármore esculpida por Simões de Almeida em 1914. Essas obras de arte adicionam um toque de elegância e história ao ambiente pitoresco do parque. A localização do Jardim da Estrela, perto de outras atrações importantes como o Cemitério Inglês e o mercado de Campo de Ourique, torna-o uma parada obrigatória para quem visita Lisboa. O cemitério, aberto apenas de manhã, é o local de sepultamento de muitos membros da comunidade britânica de Lisboa, incluindo o famoso romancista Henry Fielding, conhecido por sua obra “Tom Jones”. Para chegar ao Jardim da Estrela, os visitantes podem usar o bonde 28, uma das linhas mais pitorescas e movimentadas de Lisboa, que para bem em frente à entrada principal do parque. Alternativamente, é possível pegar o bonde 25 ou o ônibus 709, que parte da Praça dos Restauradores no centro da cidade e para perto do parque e do cemitério.
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